terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Estados Unidos derrubam lei que proibia gays nas forças armadas

O Projeto Arte de Amar fica muito feliz em começar 2011 com noticias boas como esta, isso mostra que a homofobia esta com seus dias contados, mas para isso precisamos continuar com esta batalha contra o preconceito.
Presidente Obama assinando a derrubada da lei homofóbica


O Congresso americano anulou, definitivamente, a norma que proibia tornar pública a Homossexualidade nas Forças Armadas, após uma votação no Senado.

Foi anulada por 65 votos contra 31 a lei "Don't ask, don't tell" (Não pergunte, não conte), de 1993, que obrigava os efetivos militares americanos a não revelar sua orientação sexual.

A Câmara de Representantes já tinha aprovado a nova proposta de derrubada da lei poucos dias antes. Antes da votação, o presidente Obama, que acabou de assinar a promulgação da nova lei, havia comemorado a disposição dos legisladores em abordar a anulação da norma.

"Hoje houve um avanço histórico no Senado para terminar com uma política que minava nossa segurança nacional, violando os ideais dos nossos valentes homens e mulheres militares que arriscam a vida para nos defender", disse Obama.

"Nossa nação não negará mais o serviço a milhares de americanos patrióticos, obrigados a deixar o Exército, apesar de uma atuação exemplar de muitos anos, porque são Homossexuais", afirmou o presidente em um comunicado.

"E centenas de milhares não mais deverão viver na mentira para poder servir ao país que amamos", acrescentou.

O tema tem provocado um intenso debate na sociedade americana nos últimos meses, envolvendo personalidades como as cantoras Lady Gaga e Cyndi Lauper, que difundiram várias mensagens na internet a favor da supressão da lei, que qualificam de "discriminatória".

A lei, que foi derrubada pela Justiça americana em vista de seu caráter discriminatório, provocou desde sua aprovação, em 1993, a expulsão de 14.000 soldados por causa de sua Homossexualidade.

Um estudo do Pentágono revelou, no fim de novembro, que 70% de 115.000 militares e 44.000 parceiros de militares interrogados são favoráveis à anulação da lei.

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